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CPI dos Portos volta a ouvir Eduardo Requião nesta terça

Aviso de Pauta

 CPI dos Portos volta a ouvir Eduardo Requião nesta terça

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que está investigando supostas irregularidades nos portos de Paranaguá e Antonina retoma nesta terça-feira (06) o depoimento de Eduardo Requião.

A audiência será realizada a partir das 9h30, na sala das comissões da Assembléia Legislativa. A primeira parte do depoimento do ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) foi realizada na quarta-feira passada (30).

Um dos temas que deve ser abordado pelos deputados amanhã é o crescimento do número de ações trabalhistas durante a gestão de Requião. Segundo o ex-procurador Alaor Ribeiro dos Reis, em 2003 elas chegavam a mil e hoje somam três mil ações, um aumento de 200% nos últimos oito anos.  

Deputado Douglas participa de audiência no TJ

O deputado estadual Douglas Fabrício integrou a comitiva de lideranças de Campo Mourão nesta quarta-feira (30) em audiência no Tribunal de Justiça do Estado. Na pauta várias reivindicações, entre elas a elevação da comarca de entrância intermediária para final.

 Durante o encontro o presidente do TJ, desembargador Miguel Kfouri Neto, sinalizou pela liberação de mais uma vara cível para a comarca, além de assumir o compromisso pessoal de empenhar-se para que até 2013 seja instalada também uma Vara de Execuções Penais em Campo Mourão.

O deputado destacou a importância do encontro para a região e manifestou apoio integral ao movimento encabeçado pelo Judiciário local. “Essa reunião já pode ser considerada muito positiva e claro que continuaremos empenhados para que nossa comarca seja elevada de categoria”, frisou o parlamentar.

Gazeta do Povo: Porto tem “indústria de ações”, afirma ex-diretor

Na segunda parte de seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Portos, o ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) Daniel Lúcio de Oliveira Souza, disse ontem que há uma “indústria de ações trabalhistas” dos servidores da autarquia. Ele também criticou o modelo “ultrapassado” de gestão portuária no Paraná adotado pelo ex-governador Roberto Requião (PMDB).

“Propus o fim da autarquia e a criação da uma empresa de economia mista, nos moldes da Copel, para administrar os portos. Também defendi o fim dos silos e dos terminais públicos e a readequação dos servidores da Appa. Porém, ideologicamente o Requião nem considerava estas hipóteses”, afirmou.

Ações

Interrompido na semana passada por falta de tempo, o depoimento de Oliveira se concentrou ontem nas inúmeras ações trabalhistas de servidores contra a Appa. Segundo levantamento da CPI, os processos custam até R$ 50 milhões anuais. Para Oliveira, a legislação que regula as carreiras dos servidores do porto é uma “colcha de retalhos”, pois mistura regras que valem para servidores do regime estatutário com regime dos trabalhadores celetistas e dá margem para a má-fé dos funcionários.

Para Oliveira, se a CPI não criar um novo marco regulatório para os portos poderá, no futuro, haver um passivo previdenciário insuportável para o estado. Ele disse também os motivos que levaram a seu rompimento com o ex-superintendente que o precedeu na Appa, Eduardo Re­­quião. Ele afirmou que não fala com o irmão do ex-governador Requião desde 2009, quando Eduardo teria interferido em um processo de classificação de grãos no porto. A expectativa é de que Eduardo Requião compareça à reunião da CPI hoje pela manhã

Eduardo Requião presta primeiro depoimento à CPI dos Portos

O ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina Eduardo Requião denunciou nesta quarta-feira, durante depoimento à CPI dos Portos, um suposto esquema de evasão de divisas do país que funciona em no porto de Paranaguá. E disse que a Polícia Federal, o Ministério Público federal e os empresários que operam em Paranaguá conhecem a prática.

  O ex-superintendente explicou que o crime acontece através da multa de cerca de R$ 25 mil que é cobrada diariamente de cada navio que fica estacionado na fila desembargue após o quinto dia parado, a chamada demurrage ou sobreestadia.

Segundo Requião, o responsável pelo pagamento da taxa é o importador ou contratante do navio e quem a recebe é o armador da embarcação. O total diário arrecadado chegaria a US$ 1,5 milhão e o problema, segundo ele, é que não há controle das autoridades brasileiras sobre esse valor. “Quem é que não sabe disso em Paranaguá? Todos sabem, a Polícia Federal o ministério Público Federal, porque eu denunciei”, afirmou.   

Eduardo disse que, em média, a fila para desembarque em Paranaguá chega a 60 navios, e que não há justificativa para isso porque todo o sistema de operação portuário funciona on line.  “O que faz um importador deixar um navio parado por tanto tempo se é possível ter informação da fila de entrada e de espera do porto através da internet? É uma questão que precisa ser investigada”, questionou.

Outra denúncia do ex-superintendente é que uma empresa ligada a Eike Batista teria recebido da APPA, sem licitação, o direito de explorar cem mil metros quadrados do porto de Antonina. A indústria atua no ramo de plataformas e vai atender multinacionais ligadas ao pré-sal.  

Eduardo revelou ainda que a suspensão do contrato com a empresa de dragagem Bandeirantes, o ocorrida em 2003, foi tomada porque o equipamento não estava em condições de uso. Mas que acabou sendo obrigado a honrar os pagamentos porque a justiça reconheceu o direito da empresa. Segundo ele, a APPA havia feito um contrato securitização de 60 meses com a empresa e pagava R$ 800 mil por mês pelo serviço.

Ele  afirmou que não participou da tentativa de compra de uma draga porque já não era o superintendente da APPA, mas disse acreditar que o preço não estava superfaturado e defendeu a criação de uma empresa estatal de dragagem no país.

O ex-superintendente admitiu que fez uma gestão polêmica e que só conseguiu fazer algumas mudanças no funcionamento da APPA porque é irmão do governador. “Fiz o que fiz porque sou irmão do governador Requião. Ninguém fará ou faria o que nós fizemos pelo porto”, disse.

O presidente da CPI, deputado estadual Douglas Fabrício (PPS), lembrou que este foi o primeiro depoimento Eduardo Requião e que volta à CPI para explicar temas como a construção dos terminais públicos e as ações trabalhistas.  

“O depoimento dele ainda não está completo e precisamos aprofundar temas importantes para o trabalho da CPI que não estão sendo investigados pela polícia federal. Nosso objetivo é promover mudanças significativas no Porto para que erros cometidos no passado não voltem a ocorrer”, disse Eduardo Requião volta a depor na próxima terça (6).

CPI dos Portos aprofunda discussão sobre ações trabalhistas com ex-superintendente da APPA

Pela segunda vez o ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio de Oliveira Souza, compareceu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Portos, na Assembleia Legislativa. O depoente esclareceu os parlamentares e respondeu questionamentos sobre ações trabalhistas envolvendo os portos, em reunião que aconteceu na manhã desta terça-feira (29). O ex-superintendente reafirmou a posição de que o atual modelo de gestão da APPA, uma autarquia, está ultrapassado, sendo necessária a reformulação para uma empresa de economia mista.

 

Sobre as ações, Souza disse à CPI que no período em que comandou a APPA, entre 2008 e 2010, não admitiu que funcionários estivessem em desvio de função, fator especialmente determinante para o ajuizamento de ações trabalhistas. Segundo ele, muitos interesses estariam também por trás das investidas nos tribunais. “Eu chamo o Porto de indústria de ações trabalhistas porque existem muitas conivências, tanto internas como externas. É preciso pensar no fim da autarquia. Ela deveria ser empresa de economia mista. Na minha gestão não deixei haver desvio de função para não permitir demandas trabalhistas”, afirmou.

 

Os procedimentos ambientais no Porto também motivaram indagações dos deputados. De acordo com o ex-superintendente, a APPA realizou todos os procedimentos necessários e legais dentro da sua possibilidade de atuação. “Os resíduos de operação portuária são de responsabilidade do operador, conforme determina a lei. A APPA não tem relação contratual com as duas empresas, quem opera e quem faz a limpeza. E é preciso estar com as licenças em dia. A APPA exige tão somente que seja feita a limpeza”, afirmou.

 

 

Balanço – Para o presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS), o segundo depoimento do ex-superintendente foi importante porque permitiu aprofundar o debate sobre a situação do porto na gestão passada, principalmente para, em seguida, ao final dos trabalhos da comissão, sugerir melhorias na gestão. “Ele trouxe uma série de informações para contribuir com a CPI e auxiliarmos o porto. Quando a gente fala em ações trabalhistas, a gente percebe que muito dinheiro está sendo pago, tirando da arrecadação do porto o que poderia ser investido no próprio porto, em melhorias substanciais”, avaliou o parlamentar.

 

Para esta quarta-feira (30), a expectativa é que o ex-superintendente da APPA, Eduardo Requião, compareça à reunião da CPI, que acontece às 9h30, novamente na Sala das Comissões do Legislativo.

 

Participaram da reunião desta terça-feira, além do presidente da CPI, Douglas Fabrício, os deputados Fernando Scanavaca (PDT), Rasca Rodrigues (PV), Evandro Junior (PSDB) e Jonas Guimarães (PMDB)

 

por Rodrigo Rossi (ALEP)

Douglas elogia aumento de 85% com segurança pública

O deputado estadual Douglas Fabrício (PPS) elogiou nesta segunda-feira (28), durante sessão na Assembléia Legislativa, a previsão do governo Beto Richa de aumentar em 85% os gastos com o setor de segurança pública, conforme o Plano Plurianual para o período 2012-2015. O PPA foi aprovado por 51 votos. Douglas votou a favor do projeto.

Ao todo, o executivo prevê gastar R$ 139,5 bilhões até 2015. A educação básica ficará com R$ 21 bilhões (29,8%), a saúde receberá R$ 12,5 bilhões (17,8%) e a segurança pública ficará com R$ 9,9 bilhões (14,1%).

Douglas lembrou que, durante o primeiro mandato, já vinha alertando para a necessidade de se aumentar os investimentos em segurança pública. Mas afirmou que o governo passado simplesmente se recusava a ouvir os apelos dos deputados e da sociedade paranaense.

“O aumento dos gastos demonstra claramente que o Beto está olhando a segurança com carinho e com respeito. E comprova também que quando existe vontade, o benefício acontece”, disse.

O deputado também ressaltou a importância da emenda 29 (PEC 64), que inclui no PPA a previsão de remuneração aos integrantes da Polícia Militar, e da emenda coletiva da Comissão de Segurança que destina R$ 150 milhões para melhorar o salário dos policiais civis.

“Segurança pública se faz com pessoas. Precisamos sim melhorar a infraestrutura das policias militar e civil, mas é preciso também investir no aumento dos salários daqueles que tem como obrigação zelar pela vida dos paranaenses no dia-a-dia”, disse.

JUDICIÁRIO: Deputados Douglas e Rubens apóiam movimento por elevação de entrância

Os deputados do PPS, Douglas Fabrício (estadual) e Rubens Bueno (federal) reuniram-se com juízes da comarca de Campo Mourão nesta sexta-feira (25) para manifestar apoio ao movimento que defende a elevação da comarca de entrância intermediária para final. A reunião foi realizada no Fórum, com a presença dos juízes Juliano Albino Mânica, Luzia Grasso Ferreira e Edson Jacobucci Junior, além do promotor Fernando Augusto Barbugiani, que representou o Ministério Público. Os juízes expuseram as dificuldades enfrentadas pelo Judiciário e da necessidade de pelo menos mais uma Vara Cível para Campo Mourão, além de uma Vara de Execuções Penais. Como a cidade também terá um Centro de Ressocialização Penitenciário, os magistrados acreditam que há grandes chances do Tribunal de Justiça atender a reivindicação. “Com essa parceria das forças políticas locais e conhecendo a influência dos senhores junto ao governo do Estado, temos grandes chances de sensibilizar o TJ”, argumentou o juiz Albino Mânica. Os dois parlamentares destacaram a importância do movimento para a região e assumiram o compromisso de apoiar a iniciativa, que começa com uma audiência no Tribunal de Justiça, na próxima quarta-feira. O deputado Rubens Bueno explicou que não poderá estar presente na reunião em razão dos compromissos do mandato em Brasília, mas prontificou-se a fazer contato com o presidente do TJ e outros membros do Judiciário com influência nessa decisão. O deputado Douglas Fabrício, que também tem compromisso na quarta-feira na condução dos trabalhos da CPI dos Portos da Assembleia Legislativa, disse que fará o possível para participar da audiência. “Tanto estaremos juntos ajudando nessa articulação como para garantir a aprovação quando a matéria tiver que ser votada no Legislativo estadual”, frisou o parlamentar.

Artigo: Uma CPI em prol do Paraná

Uma CPI em prol do Paraná

Um país que pretende ser competitivo no mercado internacional precisa de portos eficientes. E um dos mais importantes portos do Brasil, especialmente na exportação de grãos, é o de Paranaguá, no Paraná. Mas nos últimos anos a credibilidade internacional do porto paranaense foi gravemente atingida por uma série de denúncias.

Entre elas, falta de dragagem, de investimento em infraestrutura, desvio de cargas e terminais que não funcionam. E foi com o objetivo de averiguar esses problemas que pedi a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembléia Legislativa do Paraná. 

Os trabalhos começaram em junho. Desde então já realizamos diversos encontros com integrantes do Tribunal de Contas, da Justiça do Trabalho e ainda da Polícia, do Ministério Público e da Justiça Federal.Também já ouvimos ex-diretores, integrantes Conselho de Autoridade Portuária (CAP), além do atual e de ex-responsáveis pelo setor jurídico da APPA. E ainda ouviremos outras pessoas que possam contribuir com o trabalho da CPI.

 Além dos problemas que a justiça já vinha investigando, constatamos que nos últimos anos houve um enorme descaso com o direito dos trabalhadores portuários. Tanto que o número de ações trabalhistas contra a APPA subiu de mil, em 2003, para três mil em 2011, um aumento de 200%.

E que a dívida judicial pode chegar a R$ 700 milhões.A intenção dos deputados que integram a comissão não é apenas apontar os responsáveis pelos problemas, mas também discutir as soluções deles. Porque de uma coisa o Paraná pode estar certo: ou acabamos com as ações trabalhistas ou elas acabam com o porto.

 

Por Douglas Fabrício, deputado estadual e presidente da CPI dos Portos. Publicado pelo jornal da Associção de Câmaras de Vereadores do Paraná

 http://www.acampar.org.br/jornal/28.pdf

Boca Santa e Roncador Online: Douglas destaca lei que garante eleição nas escolas

Em pronunciamento na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (22), o deputado estadual Douglas Fabricio (PPS) destacou a lei estadual 7.961, de 1984, de autoria do então deputado estadual Rubens Bueno, que garante a eleição direta para escolha de diretores das escolas estaduais. “Amanhã é um dia importante para o Paraná”, frisou o parlamentar, ao lembrar que nesta quarta-feira (23) é dia de eleição nas escolas do Estado.

 

O deputado fez um retrospecto da história da democracia que garantiu a eleição direta, lendo um artigo do professor e sociólogo mourãoense José Eugênio Maciel. “O professor Maciel foi muito feliz nesse texto porque nos ajuda a lembrar que se hoje podemos escolher nossos dirigentes, inclusive no comando das escolas, isso se deve a importantes movimentos políticos ao longo da história”, argumenta Douglas.

 

Para o deputado, ao acabar com a indicação política por parte do governo na direção das escolas, a ‘Lei Rubens Bueno’ garantiu que a democracia e cidadania seja exercida na escola. “Por isso é importante que nesta quarta-feira os pais ou responsáveis por alunos compareçam para exercer esse direito de escolher os diretores”, completou.

 

BOCA SANTA 

Hoje é dia de eleição nas escolas estaduais. Em Campo Mourão, haverá bate-chapa em seis. No Marechal Rondon são três professores na disputa. Em Goioerê tem até vereador – Herley Paraíba – concorrendo. O deputado Douglas Fabrício foi ontem à tribuna da Assembleia só pra lembrar que a lei da eleição pra diretor, de 1984, é do “mourãoense” Rubens Bueno. Vou só, companheiro é companheiro…

ONDE TEM BATE-CHAPAS

Colégio Vinicius de Morais
Agda Aparecida Prado Berbeth
Cláudio Pereira

Colégio Osvaldo Cruz
Rosemere Scheffer Hundsdorfer
Neiva Bernardes de Souza

Colégio Prefeito Antonio Teodoro
Geraldo Augusto Foltran Teixeira
Fátima Bernardete de Campos

Colégio Marechal Rondon
Izael Simão
Devanir Machado Borges
Adriana Gaspar de Melo Giuliani

Colégio Estadual
Edson José Lasta
Juraci Alves Miranda

Ceebjacam
Lílian Cristina de Souza Guimarães
Cléria  Marconato da Silva

Deputados questionam ex-superintendente sobre compra de draga

A tentativa do governo passado de comprar uma draga própria para operar nos portos de Paranaguá e Antonina foi o principal tema do depoimento que Daniel Lúcio Oliveira de Souza prestou à CPI dos Portos nesta quarta-feira (23).

Souza disse que a aquisição do equipamento foi uma determinação que partiu do então governador Roberto Requião em 2009. “Não foi o superintendente que deu a ordem para a compra da draga. Foi o governador”, disse.

 

O economista ingressou na APPA em 2003 e chefiou os departamentos de finanças, planejamento e administrativo. Entre 2008 e 2009 ele comandou a autarquia, após substituir Eduardo Requião, irmão do governador.

 

O ex-superintendente explicou que duas empresas participaram do leilão: a Interfabric Indústria e Comércio Ltda e a Global Conection Ltda. E disse que um sócio da Global foi recomendado a ele por Carlos Moreira Júnior, então chefe de gabinete de Requião.  

 

Segundo Souza, a Interfabric venceu a licitação com o preço de cerca de R$ 43,9 milhões, mas foi desclassificada porque o equipamento não estava funcionando. A Global, que possuía capital social de R$ 50 mil e havia oferecido uma draga por R$ 45 milhões, foi então declarada vencedora. Mas a Interfabric entrou com uma ação no TRF da 4ª Região questionando a decisão.

 

Ele revelou que para ajudar na defesa da legalidade do processo licitatório, desembolsou R$ 40 mil para pagar os honorários de Pedro Paim Falcão, desembargador aposentado do próprio TRF. Na época, Souza recebia cerca de R$ 17 mil por mês.  

 

O presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS), questionou porque o então governador não solicitou que Procuradoria Geral de Estado ajudasse no caso. Souza alegou que a PGE não atua no porto porque a autarquia possuía advogados próprios.

 

Já para o relator da comissão, deputado Fernando Scanavaca (PDT), parece ter havido uma ‘arapuca’ para que a Global vendesse a draga para a APPA. “Tanto que o edital não exigia que a empresa tivesse capital mínimo para participar da licitação”, explicou.

 

Extinção – Durante o depoimento, o ex-superintende também defendeu a extinção da APPA e a criação de uma empresa de economia mista para gerenciar os portos paranaenses. Para ele, se isso não for feito será impossível acabar com o número crescente de ações trabalhistas. “O quadro funcional está envelhecido e é uma colcha de retalho. Não é possível fazer uma gestão moderna com este tipo de situação”, defendeu.

 

Ele também negou que seja sócio de empresas ligadas ao setor de limpeza e de licenças ambientais e defendeu a construção dos terminais públicos de álcool e fertilizantes. 

 

Os deputados voltam a ouvir Souza na próxima terça-feira (29). “Estamos fazendo um trabalho minucioso para identificar os problemas que ocorreram no porto e oferecer soluções para que eles não se repitam. Nossa meta é oferecer condições para que Paranaguá volte a ser reconhecido internacionalmente pela sua eficiência e seriedade. O Paraná e o Brasil vão ganhar muito com o trabalho da CPI”, explicou deputado Douglas Fabrício.