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Os deputados do PPS, Douglas Fabricio (estadual) e Rubens Bueno (federal) estiveram em Cianorte, nesta sexta-feira (5), em mais um encontro regional do partido. O evento faz parte do projeto “Pé na Estrada”, desenvolvido em todo o país visando reestruturar e discutir estratégias para as eleições municipais do próximo ano. O encontro foi conduzido pelo presidente do partido em Cianorte, Walber Guimarães Junior. Além de uma breve prestação de contas, o deputado Douglas agradeceu as lideranças presentes e de forma especial o presidente local do partido, que também disputou a eleição para deputado estadual no ano passado. “Se hoje sou deputado devo também a companheiros como o Walber, que disputaram a eleição e embora não se elegendo, nos ajudaram a formar a legenda que garantiu as vagas do partido no Legislativo estadual”, reconheceu o parlamentar, ao parabenizar Bueno pelo desempenho na Câmara Federal. O deputado Rubens Bueno explanou sobre a importância do fortalecimento do partido. “É na disputa municipal que o partido se fortalece”, ressaltou, ao enfatizar que o PPS apresenta lideranças com preparo e capacidade para ter um bom desempenho nas próximas eleições. Neste sábado (6), os deputados Douglas e Rubens participam de eventos do partido em Maringá, Luiziana e Goioerê.

O deputado estadual Douglas Fabrício revelou nesta quarta-feira (3), durante reunião da CPI que está investigando irregularidades nos portos do Paraná,  que o valor das ações trabalhistas contra a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA)  ultrapassa os R$ 400 milhões.

Para o deputado, houve descaso dos ex-administradores com os direitos dos trabalhadores e na defesa dos interesses da administração pública. “Se isso acontecesse numa empresa privada, os responsáveis seriam demitidos. Para os trabalhadores é um direito, mas para o poder público e para a sociedade paranaense é um enorme prejuízo”, explicou. 

Outro tema debatido no encontro foi o acesso a documentos disponibilizados pela justiça, especialmente da Operação Dallas, que estão sob sigilo. O deputado explicou que os parlamentares podem ter acesso a todo processo, mas terão que assinar um termo se comprometendo a não divulgar as informações. A Operação Dallas, executada pela Polícia Federal no início deste ano, apontou desvios de grãos que rendiam R$ 9 milhões por ano. “Isso vai aumentar muito a responsabilidade dos deputados porque não poderemos atrapalhar as investigações que estão andamento”, disse.

Á tarde, durante entrevista para a TV Sinal, Douglas adiantou que ainda neste mês a CPI deve começar a ouvir ex-diretores, funcionários e empresários ligados ao setor portuário. Entre eles, os ex-superintendentes Daniel Lúcio de Oliveira de Souza e Eduardo Requião. “Nossa meta é corrigir os erros do passado e tornar o porto público mais eficiente, porque todos os paranaenses ganham com isso”, disse o presidente da CPI.

Depois de percorrer a maioria dos municípios da Comcam, das regiões de Paranavaí e Umuarama durante o recesso parlamentar, o deputado estadual Douglas Fabricio (PPS), destaca a participação popular nas reuniões.  “A presença do público não só superou nossas expectativas como contribuiu muito com sugestões e reivindicações para o andamento das ações parlamentares”, disse o deputado, que a partir desta segunda-feira (1º) volta a participar das sessões plenárias, em Curitiba.

Nas reuniões nos municípios, organizadas por lideranças locais, o deputado apresentou um resumo das atividades do primeiro semestre e distribuiu um informativo impresso. “Agradeço a todos pela recepção calorosa que tive em todas as cidades, que com orgulho represento na Assembleia.”, explicou Douglas.

Na avaliação do deputado, a sociedade está cada vez mais exigente com seus representantes, o que é positivo para a política. “A gente percebe que as pessoas ouvem com muita atenção e valorizam quem presta contas do que faz. Isso é um incentivo para quem trabalha com seriedade e busca fazer a boa política”, completa.

O deputado estadual Douglas Fabrício (PPS) garantiu nesta terça-feira (2) que todas as reclamações e reivindicações levantadas pela população durante as reuniões realizadas por ele nas regiões de Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama serão enviadas e discutidas com os secretários estaduais e com o governador Beto Richa. Os encontros de prestação de contas aconteceram durante o recesso parlamentar, que começou no dia 18 e terminou no dia 31. Ao todo, Douglas visitou cerca de quarenta municípios das três regiões. 

“Pude sentir que a população está acompanhando o trabalho do Governo e da Assembléia. E isso é bom para o aperfeiçoamento do nosso trabalho”, garantiu.

 Douglas explicou que, durante as audiências, a atuação de alguns secretários foi elogiada pela população. E citou como exemplo o trabalho de apoio a hospitais regionais e filantrópicos desenvolvido pelo secretário de Saúde, Michele Caputo. Mas também falou sobre a preocupação dos paranaenses com o setor de segurança.

“A expectativa da população é que haveria mudanças, que ainda não ocorreram. Espero que com o lançamento do programa Paraná Seguro, que vai acontecer em agosto, isso possa acontecer. Mas todas as cr&iaiacute;ticas e sugestões que ouvi nos encontros serão levadas aos secretários e também ao governador Beto Richa”, garantiu.

Agência e CPI- Durante o discurso, Douglas também elogiou a postura do secretário de Planejamento, Cassio Taniguchi, que esteve na Assembléia para explicar a criação das Agências Reguladoras no Estado. O projeto, que seria votado nesta terça-feira foi adiado por cinco sessões. “Não precisamos entrar na Justiça para que o secretário viesse até aqui e não foi um encontro fechado, como queria o Requião com o Fernando Delazari, que saiu da Segurança Pública desmoralizado.”, afirmou.

Douglas também adiantou que a CPI dos Portos vai receber ainda nessa semana os documentos da Operação Dallas, realizada pelo Ministério Público Federal nos portos paranaenses. “O conteúdo do processo estava sob segredo de Justiça, mas foi liberado depois da nossa insistência porque acreditávamos que era importante que o povo paranaense soubesse o que de fato ocorreu no porto de Paranaguá”, disse.