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A jogadora de bolão, Stephanni Wolski Pierri, voltou com medalhas do campeonato mundial realizado na Bélgica, entre os dias 22 e 27 de agosto. A atleta de 18 anos de idade conquistou ouro na categoria individual feminino juvenil, prata na dupla feminina juvenil com Fernanda Pietra e bronze na dupla mista juvenil com João Vitor Fariniuk. 

Stephanni representou o Brasil, que é o único país fora do continente europeu que disputou o mundial no feminino. Também participaram do campeonato a Alemanha, Bélgica, França, Holanda e Luxemburgo. 

“Comecei a disputar esta modalidade com 08 anos. Fui inspirada pelos meus avós. É um esporte bem praticado na Alemanha”, afirmou a atleta, que se tornou celebridade no país germânico.

Ela ainda destacou que no Paraná, o bolão 16 é praticado em Curitiba e Maringá. 

Sthephanni foi recebida pelo secretário do Esporte e Turismo do Paraná, deputado Douglas Fabricio. Na ocasião, ele reconheceu o potencial do estado na modalidade. “Dos vinte atletas da equipe brasileira, quatro são do Paraná. O bolão além de praticado em Curitiba também possui adeptos em Maringá”. 

Ágatha Bednarczuk, medalhista de prata em vôlei de praia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, foi recebida pelo governador Beto Richa e pelo secretário do Esporte e Turismo do Paraná, deputado Douglas Fabrício, nesta segunda-feira (29) no Palácio Iguaçu. 

Na ocasião, a atleta falou como foi a experiência de conquistar uma medalha nos jogos olímpicos realizados em seu país. “É outra sensação entrar em uma arena e disputar medalha no Brasil. Esta medalha é de todos nós. E estou recebendo muito carinho e tendo muitas atividades para fazer”, comentou. 

Após dizer que já começa a pensar na preparação dos Jogos Olímpicos de 2020, Ágatha aproveitou para mencionar a importância do programa Talento Olímpico do Paraná, que concede bolsas de incentivo para atletas. “Este programa faz uma grande diferença principalmente para atletas que estão iniciando. Com o TOP, o atleta tem mais chance de se profissionalizar e se dedicar”, argumenta. 
O governador Beto Richa argumenta que a conquista da prata simboliza o sucesso do Talento Olímpico do Paraná. “Com o TOP, percebemos que a evolução do atleta é muito grande. Estamos satisfeitos. Desde que o programa surgiu, aumentamos constantemente o valor e a quantidade das bolsas”, disse o governador. 

Já o secretário do Esporte e Turismo do Paraná, deputado Douglas Fabricio, diz que o TOP é o maior programa de incentivo ao esporte do Brasil em âmbito estadual. “Esta conquista é muito importante para o Paraná e o Brasil. A medalha de prata é a confirmação dos bons resultados”, diz o secretário. Ele ainda menciona que em 2016 o TOP chegou a incluir 1600 bolsistas.

CONQUISTA – Ágatha a parceira, a carioca Bárbara Seixas (que, após os jogos, anunciou o fim da dupla), enfrentaram a dupla Ludwig/Walkenhorst, da Alemanha, na final. O jogo terminou 2 sets a 0, com parciais de 21×18 e 21×14.

Criada em Paranaguá, onde tem um projeto social de vôlei, Ágatha é, junto com Bárbara, a atual campeã do circuito mundial, além de ter conquistado a Copa do Mundo 2015, realizada na Holanda. O resultado garantiu à dupla a vaga para a Olimpíada.

Ágatha é bolsista do Programa Talento Olímpico do Paraná – TOP 2016 e faz parte de um total de 34 atletas e paratletas, em 19 diferentes modalidades, que se classificaram para os jogos no Rio de Janeiro. 

Começa nesta quinta-feira, 1º, a primeira etapa regional do Bom de Bola 2016. A competição de futebol integra os Jogos Escolares do Paraná, mas é disputada em datas e municípios diferentes das demais modalidades. A estimativa é de que seis mil estudantes-atletas participem desta etapa.

Os competidores vêm de escolas de Almirante Tamandaré, Rio Negro, Brasilândia do Sul, Cafelândia, Uraí, Foz do Jordão, Siqueira Campos, Rio Bonito do Iguaçu, Jaguapitã, Itaguajé, Itapejara D´Oeste, Castro, Sapopema, Pérola e Antônio Olinto. O município de Dois Vizinhos completa a primeira etapa das regionais com os jogos ocorrendo entre 16 e 18 de setembro.

Logo na sequência, acontecem outras duas etapas: Curitiba, entre 19 e 23, e as outras 15 regionais, entre 23 e 25 de setembro, totalizando 32 regionais participantes. Os campeões em cada sede seguem para a fase Macrorregional, que será disputada em oito municípios. Campeões e vices da Macro – mais a equipe da cidade sede – disputam as Finais em Apucarana, entre 1º e 6 de novembro.

O Bom de Bola é realizado pelo Governo do Estado, por meio das secretarias da Educação e do Esporte e Turismo, em parceria com os municípios.

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A miss Brasil teen, Nicoly Reginato, de apenas 14 anos, também é boa de bola. Nesta sexta-feira (02.09), a modelo estreou na competição do Bom de Bola, sediada em Antonio Olinto, com a equipe do Colégio Estadual João de Lara, de Paula Freitas, e bateu um bolão em campo. 

Modelo desde pequena, neste ano ela ganhou o direito de disputar o concurso internacional Miss Teen Universe, na Costa Rica. A representante de Paula Freitas traz em seu currículo os títulos de Mini Miss Santa Catarina, Miss América Word, disputado na Turquia, e Miss Brasil Teen Universo.

No campo, ela sonha com o primeiro título na fase regional do Bom de Bola. Para concorrer a um concurso de beleza, uma adolescente precisa ser bonita, dinâmica, inteligente e talentosa Acostumada com a coroa e a faixa de Miss, Nicoly também tem intimidade com a bola. “Eu gosto de jogar bola. É um esporte que me identifico bastante. Comecei neste ano e já virou uma paixão também”, disse.
Sempre incentivada pelos pais, a camisa 11 que joga como zagueira, destaca que mesmo sendo de universos antagônicos, ela vai seguir os seus dois sonhos com determinação. “Estou muito feliz. Representar o meu país e ganhar todos esses títulos é muito gratificante”, diz com um imenso sorriso no rosto.

Mesmo com a derrota de 2 a 1 contra a equipe do Colégio Estadual Novo Milenio, de Bituruna, o time do coração da miss seguirá firme para a segunda rodada. “Vamos com tudo. Nossos professores nos incentivam muito e viemos pra vencer”, espera.

COMPETIÇÃO – Nesta primeira fase regional do Bom de Bola, que integra os Jogos Escolares do Paraná, seis mil alunos participam da competição em 16 municípios. Logo na sequência, acontecem outras duas etapas: Curitiba, entre 19 e 23, e as outras 15 regionais, entre 23 e 25 de setembro, totalizando 32 regionais participantes. Os campeões em cada sede seguem para a fase Macrorregional, que será disputada em oito municípios. Campeões e vices da Macro – mais a equipe da cidade sede – disputam as Finais em Apucarana, entre 1º e 6 de novembro.

Para o governador Beto Richa, além da questão esportiva, os jogos representam um momento de confraternização da comunidade. “A cada ano, com números superlativos, este grande encontro esportivo, comunitário e festivo produz números e resultados de causar orgulho a cada um de nós, em suas várias fases”, afirma.

O secretário do Esporte e do Turismo, deputado Douglas Fabrício, ressalta que o Bom de Bola conclui com êxito os Jogos Escolares. "Anualmente, temos milhares de estudantes participando de nossas competições. Nada mais justo do que encerrar os Escolares com o esporte mais praticado no país, envolvendo mais de 6 mil jovens apenas nessa primeira etapa, percebendo o poder do esporte como ferramenta de inclusão social", disse.

O Bom de Bola 2016 é realizado pelo Governo de Estado, por meio das secretarias de Educação e do Esporte e Turismo, com o apoio dos municípios.

 Apucarana sedia a partir desta sexta-feira (26) até a próxima quinta-feira (01/09) a fase final da divisão B dos Jogos Abertos do Paraná (JAPs). As disputas prometem ser das mais acirradas já que, além do título, a competição vale o acesso à divisão A dos JAPs, que vai ocorrer de 14 a 23 de outubro em Guarapuava. 

"É um momento esperado ansiosamente pelos atletas, a hora de mostrar o que cada município tem de melhor no esporte", ressalta o secretário estadual do Esporte e do Turismo, deputado Douglas Fabrício. "Agradecemos mais uma vez o município de Apucarana por mais essa parceria e aguardamos os campeões nas finais A, em outubro. Bons jogos a todos", conclui Douglas Fabrício.

O cerimonial de abertura acontece às 19h30, no ginásio de esportes José Antonio Basso (Lagoão). A abertura vai contar com 15 atletas de cada delegação, e terá, como de praxe, hasteamento dos pavilhões, entrada do fogo simbólico e acendimento da pira olímpica, juramento do atleta e a confraternização de parte dos atletas participantes dos JAPs.

Os JAPs em Apucarana terão 305 equipes, entre femininas e masculinas, representando 64 municípios, e no total serão 466 partidas até se conhecer todos os campeões. Ainda em cima dos números do evento, serão 3.431 pessoas, sendo 2.839 atletas, 444 dirigentes e 148 árbitros.

As disputas serão em 11 modalidades: basquetebol, bocha, bolão, futsal, handebol, handebol de areia, kickboxing, voleibol e vôlei de praia no feminino e masculino, e futebol e futebol 7 no masculino. Entre as modalidades, apenas duas vão ocorrer em municípios próximos a Apucarana: a bocha em Londrina e o bolão em Arapongas.

Os primeiros confrontos ocorrem já na tarde de sexta-feira com o bolão feminino e masculino. As outras modalidades serão iniciadas na manhã de sábado.

Com marca de 54m no arremesso de disco, Vitor Gabriel Motin, de 15 anos, acaba de bater o recorde paranaense da categoria “Menor”, ou sub-18. O último recorde sub-18 no estado era de 52m, com disco de 1,5kg. O atleta do C.E. Abrahão Lincoln, de Colombo, também conseguiu 2ª colocação no ranking nacional na mesma categoria.

Ele conta que nos treinos consegue atingir a marca de 57m, e que pretende atingir a melhor distância da categoria do Brasil – de 60m – em pouco tempo. O treinador Sidmar Gielow, que trabalha com o atleta há cinco anos, diz que o nervosismo da competição atrapalha o desempenho, mas que cedo ou tarde ele vai chegar lá.

“A gente fica muito feliz. A gente vem trabalhando por essa marca desde o começo do ano, e ela poderia ter saído em abril”, relembra ele. Além do clima mas descontraído dos JEPs ajudarem na performance do atleta, o clima das Olimpíadas também tem ajudado. “Nós do atletismo nos inspiramos muito nas Olimpíadas. Mais ainda depois da vitória do Thiago Braz”, explica Sidmar. Vitor é descrito pelo professor como uma pessoa de garra e fibra, que “vai para cima quando necessário”.

Atleta TOP
Vitor é um dos Atletas do programa de Talento Olímpico do Paraná, um investimento do Governo do Estado do Paraná por meio da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo, executado com o patrocínio direto da Copel.

Segundo o treinador, a bolsa ajuda com na compra de material de treino, academia, transporte, e até já pagou por uma ressonância que o atleta precisou fazer. “Com a bolsa eles podem dizer para a família: ‘consigo ter um ganho financeiro com esporte’ e ter o sonho de participar em nível nacional ou internacional”, avalia o professor.

Sidmar acredita que em 2020 ou 2024 o atleta possa chegar às Olimpíadas. “Se continuar treinando como está fazendo, com certeza vai chegar lá”.

O secretário do Esporte e do Turismo, deputado Douglas Fabrício, também comemorou o resultado. “O TOP, programa criado em 2011 pelo governador Beto Richa, garante mais de 1.500 bolsas apenas para jovens atletas que estão nas escolas, na base, se desenvolvendo, além de bolsas também para atletas em outras fases da carreira, chegando a 1.600 beneficiados. Temos também 33 atletas bolsistas nas Olimpíadas e Paralimpíadas, mas é nos Jogos Escolares que promovemos a disciplina, socialização e saúde, por exemplo. Os atletas olímpicos inspiram, mas os escolares adquirem formação”, comentou.

Brasileiro e Sulamericano
Vitor ficou em 1º lugar e bateu seu próprio recorde nos Jogos Escolares da Juventude de 2015. Já no Sulamericano Escolar que aconteceu em Asunción (Paraguai) em 2015, ele também ficou em 1o lugar tanto na prova de arremesso de peso quanto de disco.

A fase final da 63º edição dos Jogos Escolares do Paraná é realizada pelo Governo do Estado, por meio das Secretarias da Educação e do Esporte e do Turismo em parceria com o município de Arapongas.

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A fase final da 63ª edição dos Jogos Escolares do Paraná (JEPs), etapa para atletas de 15 a 17 anos, chegou ao fim neste sábado, dia 20, em Arapongas, Norte do Estado. Foram 6.383 participantes de 705 instituições de ensino, competindo em 18 modalidades nos nove dias de disputas, confirmando assim a grandiosidade do evento que ganha o status de maior competição da América Latina.

Para a coordenadora geral dos Jogos Escolares do Paraná esse foi o evento da superação, que encerrou com um resultado acima do esperado. “Com 6.500 inscritos, em um município pequeno, tivemos que fazer várias adaptações para que a competição pudesse acontecer e o resultado foi muito positivo. O município surpreendeu oferecendo uma boa estrutura, com bons locais de competição e uma grande equipe na organização que fui fundamental para que pudéssemos realizar esse evento da forma que imaginamos. Uma competição desse porte, com recorde de participantes, exige que tenhamos essa preocupação maior na questão dos alojamentos e alimentação, então tudo é mais preocupante, mas felizmente hoje podemos dizer que tivemos um evento muito bom, grandioso, com bom nível técnico dos atletas e esperamos estar bem representados na etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude”, analisou Tomadon.

Os campeões da etapa, no regular, garantiram vaga para os Jogos Escolares da Juventude, evento organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), que será realizado em João Pessoa (PB), de 10 a 19 de novembro. Já os vencedores na categoria ACD vão disputar as Paralimpíadas Escolares, organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que acontecem entre os dias 21 e 26 de novembro, em São Paulo (SP).

Classificaram para a etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude os campeões das modalidades coletivas; os campeões nas provas individuais de atletismo e natação; os dois atletas com maior pontuação no ciclismo; o campeão e vice na prova individual do tênis de mesa; as quatro primeiras colocadas de acordo com a pontuação nas provas de GR; os campeões em cada categoria do judô; os campeões da prova do xadrez rápido, as duplas campeãs do vôlei de praia e os campeões da luta olímpica. As modalidades de badminton, skate e taekwondo não são disputadas na etapa nacional.

O critério de definição dos técnicos nas modalidades individuais (atletismo, judô, GR, lutas e natação) será o colégio que obtiver o maior número de atletas campeões. No badminton, ciclismo, tênis de mesa e xadrez, serão convidados os técnicos que tenham classificado seus atletas e a escola tenha obtido a maior pontuação na competição. Já nas modalidade coletivas, serão convocados os respectivos técnicos campeões por suas escolas.

Na categoria para atletas com deficiência (ACD) classificam para as Paralimpíadas Escolares Brasileiras deste ano, organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), os atletas primeiros colocados com o melhor índice técnico em relação aos resultados da competição nacional de 2015, de acordo com sua respectiva prova. 

A convocação dos técnicos para acompanhar os atletas na categoria ACD será de acordo com o maior número de primeiros lugares obtidos por seus atletas, de acordo com a faixa etária, classificação e sexo.

Para o secretário do Esporte e do Turismo, deputado Douglas Fabrício, os JEPs, mais uma vez, revelaram o grande potencial esportivo paranaense. "Sempre tivemos boas participações nos Jogos Escolares da Juventude e acreditamos que, se repetirem o desempenho dos Jogos Escolares do Paraná, nossos jovens atletas terão uma grande participação nos nacionais também, como nos anos anteriores", comentou. "Ao mesmo tempo que agradecemos a parceria com a Secretaria de Educação e o município de Arapongas, agora estamos na torcida pelas novas competições", disse Douglas Fabrício.

Confira no link todos os resultados das 18 modalidades no regular e ACD e a classificação final. 

A 63ª edição dos Jogos Escolares do Paraná (JEPs), categoria A, são realizados pelo Governo do Estado, por meio das Secretarias da Educação e do Esporte e do Turismo, em parceria com o município de Arapongas.

A 63ª edição dos Jogos Escolares do Paraná, encerrada neste final de semana em Arapongas, teve atividades fora das quadras também. Com a finalidade de transformar o cenário esportivo paranaense, em médio e longo prazo, foi realizado, no Centro de Eventos do município, um encontro para apresentar estudo feito sobre a nova política pública do esporte. Com a participação do representante da equipe de assessoria de Ações Estratégicas da Secretaria do Esporte e do Turismo (SEET), Dilson Martins, coordenadores dos Núcleos Regionais da Educação e de professores, o encontro também abriu um diálogo para debater novos modelos e matrizes esportivas que possam ajudar na melhoria desse cenário.

“A ideia desse estudo que estamos apresentando hoje, inicialmente, é mostrar como, onde e porque as pessoas praticam esportes. Esse é o primeiro passo que estamos dando para efetivar uma política que propõe focar na humanização, universalização e desenvolvimento do esporte e da sociedade paranaense”, explicou Martins. 

Na oportunidade, os coordenadores responderam um questionário sobre a expectativa com relação ao esporte e em contrapartida tiveram a garantia de que esta proposta, à princípio somente debatida, seguirá para um plano de ações. “Por isso é tão importante que tenhamos esse embasamento em pesquisas que mostrem a dimensão do envolvimento da população na prática esportiva e o quanto ele movimenta a economia do Estado, por exemplo, nas cidades que sediam esses eventos. Somente com dados como esses é que conseguiremos nortear e unificar todos os grupos envolvidos como o esporte no Paraná, completou o representante da SEET.

A Secretaria do Esporte e do Turismo está envolvida em vários projetos. Entre eles estão os Jogos da Juventude, Jogos Abertos, Projeto Talento Olímpico, bem como os Jogos Escolares. Por isso, à pedido do secretário Douglas Fabrício, esse estudo foi iniciado com a finalidade de melhorar os investimentos para os projetos da secretaria e todo o contexto que envolve o esporte paranaense nos próximos anos.

Esse e vários outros encontros já planejados integram o plano de difusão da Política de Esportes do Paraná. Para essa ação a Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo conta com o apoio da SANEPAR

Dois bolsistas do Talento Olímpico do Paraná – TOP 2016 fizeram parte do projeto "Vivência Olímpica", realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que levou 20 jovens promessas esportivas para a Olimpíada. A intenção foi possibilitar a eles frequentar a Vila dos Atletas, participar de treinamentos, palestras e sentir o clima da cidade, a fim de dar experiência e começar a prepará-los para Tóquio 2020. Os selecionados do estado foram o corredor dos 400m com barreiras, Mikael Antônio de Jesus, e a ginasta Thaís Fidélis dos Santos.

Mikael, de 19 anos, foi quarto colocado nos 400m com barreiras no último Campeonato Mundial SUB 20, realizado na Polônia. Bolsista do Talento Olímpico desde 2013, ele é o atual recordista sul-americano da categoria na prova, com 49s62. Mikael treina em Campo Mourão e foi um dos indicados do Governo do Paraná para conduzir a Tocha Olímpica no estado. 

Thaís Fidélis treina em Curitiba e é atleta TOP 2016 nas duas últimas edições do programa. Nos Jogos Mundiais Escolares – Gymnasíade 2016 – ela foi campeã por equipes, 2ª colocada no individual geral e primeira na trave e no solo. Sua participação nesta que é considerada a olimpíada escolar mundial foi possível após os resultados obtidos na Seletiva Nacional, em Belo horizonte, onde foi campeã por equipes e 2ª no individual geral. 

“A participação de dois atletas do TOP no 'Vivência Olímpica' confirma a importância deles nos cenários do esporte estadual, nacional e mundial. Ao estarem neste projeto, nossos esportistas têm a oportunidade de passar pela primeira experiência olímpica. É um dos primeiros passos para a preparação aos jogos de Tóquio”, comentou o secretário do Esporte e do Turismo, deputado Douglas Fabrício.

Vivência Olímpica

Esta foi a segunda edição do projeto do COB, realizado pela primeira vez há quatro anos, na Olimpíada de Londres, visando a participação dos brasileiros no Rio de Janeiro. E o sucesso foi absoluto. Dos 16 selecionados à época, oito conseguiram vaga para a Rio 2016 e, desses, quatro foram responsáveis por seis das medalhas brasileiras – mais de 30% das conquistas do país na Cidade Maravilhosa. 

Entre os selecionados que estiveram com o projeto em 2012, estão nomes como Isaquias Queiroz, vencedor de três medalhas no Rio – duas pratas e um bronze -, se tornando o brasileiro com mais pódios em uma só edição. As jovens promessas de Londres também garantiram dois ouros para o Brasil: Martine Grael venceu na vela (ao lado de Kahena Kunze) e Thiago Braz surpreendeu o mundo ao subir no lugar mais alto do pódio no salto com vara – e com direito à quebra de recorde olímpico. Para fechar a conta das medalhas ganhas por integrantes do Vivência Olímpica, Felipe Wu levou a prata no tiro esportivo – pistola de ar 10m. 

Veja os atletas da Vivência Olímpica em 2016:

Mikael de Jesus (atletismo – TOP 2016), Thaís Fidélis dos Santos (ginástica artística – TOP 2016), Beatriz Iasmin Soares Ferreira (boxe), Emily Rosa Figueiredo (levantamento de peso), Joílson de Brito Ramos Júnior (luta greco-romana), Maria Paula Mangabeira Heitmann (natação), Marcelo da Silva Costa Filho (tiro com arco), Gabriel Bastos Pereira (vela), Andrea Santos de Oliveira (canoagem velocidade), Anderson Ezequiel de Souza Filho (ciclismo BMX), Gabriela Paczko Bozko Cecchini (esgrima), Ângelo Dias de Assumpção (ginástica artística), Nathália Castelan Brigida e Rafael Godoy de Macedo (judô), Felipe Ribeiro de Souza (natação), Edival Marques Quirino Pontes (taekwondo), Paulo André de Oliveira (atletismo), Manoel Messias dos Santos Júnior (triatlo) e Eduarda Santos Lisboa e Ana Patrícia Silva Ramos (vôlei de praia). 

O Talento Olímpico do Paraná -TOP 2016 é um programa criado em 2011 pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo. Tem o patrocínio da Copel e atente 1.600 bolsistas em todas modalidades olímpicas e paralímpicas, da formação ao alto rendimento. É o maior programa estadual de incentivo ao esporte do país.

A curitibana Ágatha Bednarczuk conquistou medalha de prata na final do vôlei de praia nos Jogos Rio 2016. Ela e a parceira, a carioca Bárbara Seixas, enfrentaram a dupla Ludwig/Walkenhorst, da Alemanha. O jogo terminou 2 sets a 0, com parciais de 21×18 e 21×14.

"A confirmação de uma medalha olímpica na final do vôlei de praia demonstra a importância de apoiarmos os nossos talentos do esporte. Com essa conquista, a Ágatha coloca o Paraná em destaque nos Jogos Olímpicos do Rio e inspira os demais jovens a praticar a modalidade", comemorou o secretário do Esporte e do Turismo, deputado Douglas Fabrício.

Criada em Paranaguá, onde tem um projeto social de vôlei, Ágatha é, junto com Bárbara, a atual campeã do circuito mundial, além de ter conquistado a Copa do Mundo 2015, realizada na Holanda. O resultado garantiu à dupla a vaga para a Olimpíada.

Ágatha é bolsista do Programa Talento Olímpico do Paraná – TOP 2016 e faz parte de um total de 33 atletas e paratletas, em 19 diferentes modalidades, que se classificaram para os jogos no Rio de Janeiro. "A primeira medalha do TOP coroa este importante programa de incentivo do governo Beto Richa", comentou Fabrício.

Para chegar à final, as brasileiras precisaram vencer uma lenda do esporte, a americana Kerri Walsh, tricampeã olímpica, que jamais havia perdido sequer uma partida em Olimpíada – eram 26 jogos invicta, com apenas dois sets perdidos. Até o encontro com Ágatha e Bárbara.

Com a vitória da dupla brasileira, o Brasil foi para 3 ouros, 5 pratas e 4 bronzes no quadro de medalhas.