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Douglas Fabrício vai presidir CPI dos Portos

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar possíveis irregularidades nos portos de Paranaguá e Antonina foi instalada oficialmente nesta segunda-feira (6) pelo presidente da Assembléia Legislativa, Valdir Rossoni. A comissão é composta por onze parlamentares e será presidida pelo deputado Douglas Fabrício (PPS).

 

 

“O deputado Douglas Fabrício é parlamentar experiente e que conta com toda a nossa confiança. A CPI terá muito trabalho, mas os deputados têm mostrado uma vontade grande de contribuir com a sociedade”, disse Rossoni. 
Douglas explicou que a comissão terá inicialmente 120 dias para realizar as investigações, mas o prazo pode ser prorrogado caso isso seja necessário. Ainda nesta semana os onze integrantes da CPI devem se reunir para definir o cronograma de trabalho.

 

O deputado do PPS adiantou que a meta é aprofundar as investigações que estão em andamento na Polícia Federal e no Ministério Público Federal, responsáveis pelas operações “Dallas” e  “Águas Sujas”. E que os empresários, ex-superintendentes e ex-diretores citados nos inquéritos em andamento serão ouvidos pela CPI.
“Vamos convocá-los até para que eles tenham o direito de se defender. Nosso dever como deputados é fiscalizar o governo , e a população está ansiosa para saber o que de fato ocorreu no porto de Paranaguá nos últimos oito anos. Vamos passar essa história a limpo”, garantiu Douglas.

 

Também fazem parte da CPI dos Portos os deputados Fernando Scanavacca (PDT), que assumiu a relatoria, Jonas Guimarães (PMDB), Stephanes Jr. (PMDB) Ademir Bier (PMDB), Mauro Moraes (PSDB) Evandro Jr. (PSDB),Hélio Rusch (DEM), Professor Lemos (PT), Hermas Jr. (PSD) e Rasca Rodrigues (PV).  
 

 

Algumas denúncias que serão investigadas pela CPI:
– desvio de até quatro mil toneladas de grãos por safra, o que renderia até R$ 9 milhões de lucro;
– fraude no software que pesa os produtos na entrada do porto;
– desvios na esteira chamada de Dallas (nome que batizou a operação da PF) e na retenção técnica;
– suposto esquema para a compra de uma draga de uma empresa de Londrina no valor de Us$ 46 milhões. Segundo a PF, Us$ 5 milhões seriam desviados;
– desvio de dinheiro a partir do Termo de Ajustamento de Conduta;
– desvio com empresas “laranjas”. Em especial, no setor de limpeza;

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