O levantamento divulgado pelo 11º Batalhão da Polícia Militar de Campo Mourão deixou o deputado da região, Douglas Fabrício (PPS), otimista quanto as possibilidades de melhorias na área. Segundo o estudo, Campo Mourão teve seis homicídios nos primeiros três meses do ano, contra 11 no mesmo período de 2010. Os furtos a residência caíram 37% e os furtos ao comércio também diminuíram 64%. As prisões subiram de 75 para 88 de um março para outro e os roubos de carros zeraram no mesmo mês.
“São números positivos em relação à situação da segurança, mas isso se deve a um esforço extraordinário das nossas polícias, que ainda necessitam de muito mais efetivo e estrutura para trabalhar. Ainda há muito a ser feito e tanto o nosso secretário quanto o governador estão cientes e comprometidos”, frisou o parlamentar, ao lembrar do trabalho diário de cobranças nessa área que resultou no aumento do efetivo policial da região e da luta para a implementação da Polícia Federal em Campo Mourão.
Douglas, que recentemente esteve com o secretário estadual de segurança, comentou a visita do governador Beto Richa à presidente Dilma. “A presidente comprometeu-se a implantar um projeto piloto na região de Foz do Iguaçu, que vai envolver as forças de segurança pública do Paraná e do Mato Grosso do Sul, as Forças Armadas e o uso do Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) para patrulhamento da região. O ministro da Justiça estará de volta ao Paraná para dar sequência à implantação do primeiro Gabinete de Gestão Integrada (GGI) do Estado, que funcionará em Foz do Iguaçu para coordenar operações nas fronteiras”, disse Douglas.
Em dezembro de 2010, o deputado Douglas alarmou a imprensa regional quando trouxe dados preocupantes a um programa televisivo sobre violência nas fronteiras. Na ocasião, ele relatou que há hoje no Brasil cerca de 18 milhões de armas em circulação sendo que dessas apenas 2 milhões estão em poder do Exército e das polícias e aproximadamente 6 milhões estão na mão de criminosos. “O caso recente do Rio de Janeiro demonstra que quando há vontade política, as coisas funcionam”, completou.