O Comitê de Integração e Cooperação do Revezamento da Tocha Olímpica realizou a última reunião nesta quarta-feira (03) no Palácio Iguaçu para fazer o balanço de atividades. Comandado pelo secretário do Esporte e Turismo do Paraná, deputado Douglas Fabrício, o grupo contou com a participação de representantes das secretarias do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Segurança Pública, Educação, de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Comunicação, além da Sanepar e da Compagas.
O comitê realizou diversas reuniões para garantir que o revezamento da tocha acontecesse da melhor forma nos municípios do estado. Em vinte e dois municípios, atletas, ex-atletas, dirigentes e importantes personalidades internacionais, nacionais e das comunidades locais conduziram a tocha, que chegou ao Paraná no dia 28 de junho, em Londrina. Alguns nomes conhecidos como a ginasta Jade Barbosa, o medalhista em vôlei de Praia, Emanuel Rego, e o campeão mundial sul-africano de rugby, Chester Williams, participaram.
Em seguida, o maior símbolo dos Jogos Olímpicos passou por Arapongas, Maringá, Campo Mourão e Cascavel no dia 29 do mesmo mês. No dia seguinte, foi a vez dos municípios de Matelândia, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu e Foz do Iguaçu, onde pernoitou. No dia 02 de julho, a tocha seguiu para Céu Azul, Santa Tereza do Oeste, Realeza, Francisco Beltrão e Pato Branco, finalizando o primeiro roteiro do revezamento. Depois foram os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul que estavam na rota da chama olímpica.
A segunda parte do roteiro paranaense começou em São José dos Pinhais no dia 14 de julho. Na ocasião foi inaugurado um monumento em homenagem à Tocha Olímpica, com uma réplica.
Nos últimos dias do evento, receberam a tocha: Curitiba (14), e Fazenda Rio Grande, Araucária, Campo Largo e Ponta Grossa no dia 15 e Castro no dia 16 de julho. Após o último dia, o revezamento passou a ser em municípios paulistas.
Segundo o secretário do Esporte e Turismo Douglas Fabrício o balanço do revezamento no estado é positivo. “A avaliação é muito boa. O governador Beto Richa criou este comitê para organizar o revezamento. Convidamos os municípios para trabalhar em parceria. O evento marcou o Paraná na história dos Jogos Olímpicos. Percebemos muita alegria nos rostos de crianças, idosos e demais pessoas, que entraram no clima olímpico”, afirmou Douglas.
A respeito da segurança pública, o coordenador da operação, major Adilson Correa, argumentou que o revezamento ocorreu como o previsto. “Alguns incidentes aconteceram, mas foram irrelevantes. Nesta operação exclusiva vimos muitas pessoas emocionadas que valorizaram o momento histórico”, disse.
Ao representar o município de Realeza de 18 mil habitantes, Dalcio Korb da secretaria municipal da educação afirmou que o revezamento envolveu toda a cidade. “Foi um momento único e inesquecível. Um privilégio que Realeza teve. A população demonstrou aceitação com a participação de quase 10 mil pessoas”.
Para o governador Beto Richa, “o fogo da tocha olímpica que chegou ao Paraná mantém acesos os ideais de superação e a crença na solidariedade”.
Legado
Além de colocar o estado na história das Olimpíadas de 2016, a condução da chama olímpica vai gerar um legado para o esporte e o turismo paranaense. Em São José dos Pinhais, por exemplo, a cidade inaugurou o “Memorial Olímpico”, com uma réplica da tocha na Praça São José. Em Ponta Grossa, o parque de Vila Velha vai receber o exemplar da tocha olímpica que esteve no município.