Uma empresa italiana com tecnologia de plasma para gerar energia tem interesse de instalar usina no município de Mamborê, localizado na região da COMCAM.
Para viabilizar tal empreendimento, o deputado estadual e secretário do Esporte e Turismo, Douglas Fabricio, marcou audiência com o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski, e equipe técnica. Participaram do encontro, também, o prefeito de Mamborê, Nei Calori, e representantes do grupo italiano Gallarati para demonstrar que a atividade gera empregos sem produzir poluição e elimina todo o lixo dos municípios da região. A proposta já foi apresentada em audiência pública no município a vereadores e empresários.
“Será um investimento de 90 milhões de euros em uma usina de alta tecnologia que com a incineração do lixo de 25 municípios produzirá energia. Não polui e faz a destinação correta do lixo”, argumenta o prefeito Nei Calori que esteve na Itália para conferir. Segundo ele, o município vai entrar no projeto com um terreno de cinco hectares, localizado nas margens da BR 369. A expectativa é de que a usina processe de 100 a 150 toneladas de lixo e gere 40 empregos diretos.
“A possibilidade de instalação desta empresa em Mamborê é o resultado do efetivo trabalho do prefeito Nei Calori, preocupado com a geração de empregos no município, bem como os cuidados com o meio ambiente. Nosso papel é representar a região junto ao estado”, afirma o deputado Douglas Fabricio.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski, tomou conhecimento da proposta com entusiasmo. Ele argumentou que o Instituto Ambiental do Paraná vai analisar o empreendimento e destacou a necessidade das certificações junto ao IAP.
Além de Mamborê, a Gallarati tem a intenção de viabilizar seu empreendimento em mais oito munícipios brasileiros. Segundo o engenheiro italiano Marco Bassetto, a empresa já tem 26 usinas em 08 países da Europa. Os executivos destacaram que a maioria dos tipos de lixo pode ser utilizada no processo de produção, inclusive hospitalares. O município deixaria de se preocupar com o aterro sanitário e se dedicaria somente a fornecer o lixo. O material coletado vai para uma câmara com temperatura de 1.500 graus Celsius, sendo eliminado e gerando energia.