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Prêmio Orgulho Paranaense fará homenagem especial ao Programa Talento Olímpico do Paraná

Ano que vem, o Rio de Janeiro recebe o maior evento esportivo do planeta. Os principais atletas do mundo estarão no Brasil, buscando atingir os mais difíceis recordes e marcas. Uma reunião dos mais rápidos, dos mais fortes, mais resistentes e talentosos esportistas, que se encontrarão para celebrar os 31º Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão da era moderna.

 

Atingir o Olimpo, o pódio, e brilhar em ouro, prata e bronze é o sonho de todos aqueles que batalham anos e anos por essa oportunidade. Contudo, o simples fato de estar presente já pode ser considerado uma enorme conquista. Foi para possibilitar que os atletas do estado tivessem condições adequadas e apoio para atingir esse objetivo, entre outros, que o Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo e do Instituto Paranaense de Ciência do Esporte, criou há cinco anos o Talento Olímpico do Paraná – TOP 2016, o maior programa de fomento aos esportes olímpicos e paralímpicos entre todos os estados do país.

 

Na atual edição, o TOP 2016 oferta 1.600 bolsas, em seis diferentes categorias. Valores que vão de R$ 150,00 a R$ 4.000,00 e que atendem jovens promessas, talentos da rede estadual de ensino, paratletas, técnicos e estrelas de nível nacional e mundial. Muitos deles, com reais condições de participar dos Jogos RIO 2016 e conquistar medalhas.

 

Pensando em homenagear o esforço e resultados desses competidores, o Prêmio Orgulho Paranaense, a maior honraria do esporte estadual, criou em 2015 uma categoria especial: Homenagem ao Talento Olímpico Paranaense. Ela abrange atletas do sexo masculino e feminino que estão contemplados nesta edição do TOP 2016, com os resultados relevantes a nível internacional e com grande perspectiva de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos – RIO 2016.

 

As indicações foram feitas pela coordenação do projeto, analisando os resultados obtidos em 2015 nas diversas competições esportivas internacionais. Houve também a preocupação de contemplar variadas modalidades, prestigiar os técnicos e agraciar o paradesporto. Portanto, 20 indicados foram encaminhados à organização do Prêmio Orgulho Paranaense. Nomes que honram o Paraná e que atingiram a excelência em suas respectivas modalidades. São eles:

 

Amanda Bueno Netto Simeão Rodrigues (esgrima)

Bolsista desde a primeira edição do Programa TOP 2016. Foi ouro por equipes nos Jogos Sul-Americanos de Santiago no Chile, em 2014. Estreou em Pan-americano com 17 anos, em Guadalajara (2011), e foi bronze por equipes no Pan-Americano de Toronto 2015. 

 

Ana Paula Vergutz (canoagem de velocidade)

Campeã Sul-Americana em 2014 e 2015. Conseguiu no Pan-Americano de Toronto, em 2015, a primeira medalha do Brasil no caiaque na História dos Pans, um bronze na prova K1 500m.

 

Ana Sátila Vieira Vargas (canoagem slalom)

A integrante mais jovem da delegação que foi para as Olimpíadas em Londres, em 2012. Ouro na categoria C1 e prata na categoria K1, no Pan-Americano de Toronto – 2015, as primeiras medalhas da canoagem feminina nos jogos Pan-Americanos.

 

Carlos Henrique Prokopiak Garletti (tiro paradesportivo)

Esteve nas Paralimpíadas de Pequim (2008) e Londres (2012), sendo o único atleta do país, até hoje, a representar a modalidade em Paralimpíadas e um dos cinco atletas das Américas a marcar presença em Londres.

 

Cássio César de Mello Rippel (tiro esportivo)

Medalha de ouro no Pan-Americano de Toronto 2015, batendo o recorde pan-americano na categoria 50m Carabina Sentado – feito que garantiu a classificação para as Olimpíadas Rio-2016. Na Copa Sul-Americana, foi o quinto atleta da História a superar em competiç&atiatilde;o a marca de 630 pontos.

 

Claudiomiro Segatto (tênis de mesa paralímpico)

Tem cinco medalhas de ouro em edições de Parapan-Americanos, sendo duas delas conquistadas na edição 2015 (no individual e em dupla). O resultado individual lhe valeu a vaga nas Paralimpíadas Rio-2016.

 

Daniel Jorge da Silva (vôlei sentado)

Disputou os jogos Olímpicos de Pequim (2008) e Londres (2012). É tricampeão Parapan-Americano (2007,2011 e 2015) e vice-campeão mundial, em 2014. Daniel é o atual capitão da seleção brasileira, que já está garantida na Paralimpíada.

 

Darlan França Ciesielski Júnior (técnico – bocha paralímpica)

Técnico da Seleção Brasileira de Bocha Paralímpica, que no Parapan-Americano de Toronto 2015 ganhou nove medalhas, sendo seis ouros e três bronzes.

 

Haline Leme Scatrut (rugby sevens)

Campeã brasileira de Rugby Super Sevens com o Curitiba Rugby Club e segunda maior pontuadora da equipe, foi o primeiro título do Curitiba Rugby na competição. Campeã Sul-Americana com a seleção brasileira e medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015. A seleção está garantida nas Olimpíadas, em 2016.

 

Leandro Martins Quasne (taekwondo)

No seu primeiro ano competindo na categoria adulta, em 2014, ficou na terceira colocação na seletiva fechada para a formação da seleção brasileira e foi campeão da Copa do Brasil sub 21. Em 2013, foi campeão do Regional Norte, em Manaus, e do Regional Sul, em Porto Alegre .

 

Lorrane dos Santos Oliveira (ginástica artística)

Bronze por equipes no Pan-Americano de Toronto, em 2015. Vice-campeã mundial, na trave, no mundial da Eslovênia, em 2015. Melhor brasileira no individual geral no mundial de Glasgow, Escócia, classificando-se em 11º e ficando em 18
º lugar na final.

 

Marcelo dos Santos (bocha paralímpica)

Bronze no individual e ouro por equipes no Parapan de Toronro, em 2015.

 

Márcia Cristina de Menezes (levantamento de peso paralímpico)

Vencedora do Premio Paralímpico 2014. Quinta colocada no Parapan de Guadalajara (2011) e bronze no Parapan de Toronto (2015). Sexto lugar na Paralimpíada de Londres (2012), tornando-se a primeira atleta brasileira do levantamento de peso (seja no feminino ou no masculino), tanto entre desportistas ou paradesportistas, a conseguir uma medalha em mundial. O feito foi alcançado com o 3º lugar no Campeonato Mundial de Halterofilismo, em 2014.

 

Márcio Santos dos Santos (natação paralímpica)

Campeão brasileiro nos 100m peito (classe S11) e atual 13° do ranking mundial. Está a 40 centésimos do recorde brasileiro e do índice A (classificação direta) para as Paralimpíadas. Já tem o índice B (convite). A meta é conquistar o "A" no mundial da Polônia e ficar entre os 10 melhores do mundo. Além dos 100m peito, é o segundo melhor brasileiro nos 100m costas.

 

Moisés Domingues Batista (rugby em cadeira de rodas)

Campeão brasileiro e da Copa America pelo Gladiadores Curitiba Quad Rugby, em 2013. Quarto lugar no Parapan de Toronto 2015 com a seleção brasileira. A seleção está garantida nas Paralimpíadas, em 2016.

 

Rafaela Trevisan Raurich (natação)

Recebeu o Prêmio Brasil Olímpico de 2014, na Categoria Escolar. Maior estrela da Seleção Brasileira presente no Multination de Israel, com cinco medalhas: três de ouro, uma de prata e uma de bronze. Fez três finas no mundial júnior de natação, sendo a nadadora mais jovem da delegação brasileira a estar no evento, com 14 anos.

 

Rogério Batista de Carvalho Filho (vôlei)

Líbero das seleções brasileiras de base. Foi campeão sul-americano sub-22, em 2014, e 4º colocado no Mundial Sub-21, em 2015. Defendeu a seleção brasileira de vôlei sub19, sub21 e sub23.

 

Sandro Colaço de Lima (esgrima em cadeira de rodas)

É o atual líder do ranking brasileiro na espada e atual integrante da Seleção Brasileira de Esgrima em Cadeira de Rodas. Foi campeão por equipes do American Championships 2015.

 

Teliana Santos Pereira (tênis)

Atual número 45 do mundo e número 1 do Brasil. Em 2014, foi a primeira brasileira a jogar os quatro Grand Slans desde Maria Ester Bueno, em 1965. Em 2015, venceu dois WTAs, em Bogotá e Florianópolis, quebrando um jejum de 23 anos sem que o Brasil conquistasse um torneio desse porte.

 

Vander Rogério Pereira de Lima (canoagem paralímpica)

Integrante da equipe permanente do Brasil de paracanoagem. Campeão pan-americano e sul-americano de paracanoagem, em 2015, na categoria K1 200m e Campeão Brasileiro em 2014.

 

TOP 2016 é uma iniciativa do Governo do Estado do Paraná por meio da Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo / Instituto Paranaense de Ciência do Esporte, executado com o patrocínio direto da Copel, além de incentivos fiscais, com recursos daCopel e Syngenta, autorizados pelo Ministério do Esporte por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

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