Em reunião com o presidente em exercício da Copel, Cristiano Hotz, o deputado Douglas Fabrício (atual secretário do Esporte e do Turismo do Paraná) cobrou o reenquadramento da agroindústria familiar da Cooperativa Agroindustrial de Corumbataí do Sul (Coaprocor) de empresa urbana para rural. O pedido foi feito após solicitação do presidente da Coaprocor, Gerson Rodrigues da Cruz, que também esteve presente na audiência.
A cooperativa, que reúne 966 agricultores de 27 municípios, produz polpa de fruta, especialmente maracujá, em uma agroindústria localizada na área rural de Corumbataí do Sul, mas a cobrança de energia elétrica é feita como se a empresa estivesse em zona urbana, o que aumenta o custo de produção. “Até agora nós estávamos absorvendo o custo, mas com a alta da energia isso se tornou inviável”, explicou Gerson.
De acordo com o agricultor, cada quilo de polpa armazenada nas câmaras frias da Coaprocor tem um custo mensal de R$ 0,25 apenas com energia. A produção da cooperativa é destinada especialmente para a merenda escolar, mas o excedente é comercializado no mercado comum. “Nossa energia subiu de cerca de R$ 10 mil para R$ 25 mil”, disse Gerson. Com o reenquadramento e a consequente redução do custo, os preços ao consumidor também podem ser reduzidos, explica o presidente da Coaprocor.
“É uma reivindicação justa e acreditamos na sensibilidade da Copel para essa readequação”, comentou Douglas Fabrício. “A agricultura e a agroindústria familiares são extremamente importantes para nossa região, gerando renda e qualidade de vida para as famílias”, disse. O presidente em exercício da Copel se comprometeu a analisar a reivindicação o mais rápido possível.