fevereiro 8, 2012
Deputado destaca atendimento às reivindicações em prol da Santa Casa
A liberação pelo governo do Estado da execução de melhorias no acesso à Santa Casa (R$ 1,8 milhão), incluindo construção de um trevo, assim como do financiamento junto do BRDE para construção de uma nova ala particular, foram destacadas pelo deputado estadual Douglas Fabrício (PPS) nesta quarta-feira (08). “Quem está acompanhando sabe do nosso esforço para que o governo tenha a Santa Casa regional como parceira e isso vem acontecendo. Foram várias reuniões com o secretário de Saúde, Michele Caputo, inclusive em visita a Campo Mourão, assim como o secretário de Infra Estrutura e Logística, Pepe Richa, que a nosso convite veio aqui duas vezes. Felizmente entenderam nossa necessidade e não estão medindo esforços desde o ano passado para nos atender”, enfatizou o parlamentar. Sobre o financiamento junto ao BRDE, Douglas lembra que o deputado federal Rubens Bueno foi o primeiro a fazer a reivindicação, assim como comunicou a direção do hospital sobre a possibilidade de conseguir o recurso. “Sabemos da nossa responsabilidade como representantes dessa região e por isso, notícias como essas nos animam a continuar nosso trabalho”, ressaltou o deputado, ao lembrar ainda a inclusão das santas casas de Campo Mourão e Goioerê na rede Hospsus, bem como as obras do pronto socorro e maternidade, com investimentos de mais de R$ 5 milhões, que ficam prontas este ano.
Segurança não tinha nenhuma significância no governo Requião, diz Douglas
O deputado estadual Douglas Fabrício (PPS) fez nesta terça (7), durante sessão Assembléia Legislativa, críticas contundentes contra a política de segurança pública desenvolvida durante os dois mandatos do ex-governador Roberto Requião. O deputado usou como base a reportagem publicada nesta semana pela revista Veja, produzida a partir de uma pesquisa que mostra que nos últimos dez anos Curitiba se tornou uma das capitais mais violentas do Brasil.
Segundo o levantamento Mapa da Violência 2012, divulgado há dois meses pelo Instituto Sangari, a capital paranaense saltou da vigésima para a sexta posição entre as capitais com maior número de homicídios.
A reportagem revela que em 2000 a sexta colocação era ocupada pelo Rio de Janeiro, então uma cidade conflagrada pelo crime. Mas graças a política eficazes, a cidade carioca desceu para a 23ª posição na nova pesquisa.
Em dez anos, Curitiba subiu tanto no ranking da violência que dobrou o número de homicídios. Hoje, são 55 homicídios para uma população de 100 mil habitantes – a média nacional é de 26 para cada 100 mil habitantes.
“A administração do atual senador Roberto Requião no setor de Segurança foi de uma incompetência brutal”, garantiu, na reportagem, Pedro Bodê, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos da Universidade Federal do Paraná.
“Todos sabem que no meu primeiro mandato inúmeras vezes eu e outros deputados denunciamos aqui na Assembléia que os índices de segurança estavam piorando rapidamente em todo o Paraná. E que a política desenvolvida pelo governo estava errada. Na Época chequei a pedir a troca do secretário. Muitos diziam que estávamos exagerando. E hoje está aqui a prova científica do que eu dizia”, disse Douglas.
Ainda segunda a pesquisa, 70% da população da capital se sente menos segura hoje que há cinco anos. Parte da explicação para a escala brutal da violência foi o crescimento desordenado dos 25 municípios da Região Metropolitana, que não foi acompanhado por políticas de segurança. Em dez anos, a RMC cresceu 22%, enquanto na capital o crescimento foi de 11%. Enquanto isso, o governo passado investia apenas 1% do PIB no setor.
“O ex-governador deixou uma péssima gestão mostrando que para ele a segurança não tinha nenhuma significância. Muitas pessoas forma mortas, assaltadas por falta de comprometimento dele. E nós avisamos sobre essa realidade”, disse.
Interior – Durante o discurso, Douglas ressaltou que o problema da insegurança também é grave no interior do estado. E pediu para que os secretários estaduais ouçam mais os deputados porque eles conhecem os problemas de suas regiões e podem contribuir.
“No ano passado nós votamos aqui aumentos de taxas para que o governo pudesse aumentar as despesas com segurança. E hoje nós somos cobrados por isso. Por isso, é precisos que os parlamentares sejam respeitados e atendidos, porque sabem da realidade dos municípios e do sofrimento do povo do interior”, garantiu.