dezembro 7, 2011
Quinta do Sol vai receber 20 casas rurais e 600 manilhas
O prefeito de Quinta do Sol, Antonio Roberto Assis, e o deputado estadual Douglas Fabrício (PPS) conseguiram 20 casas rurais e cerca de 600 manilhas para atender a população da cidade. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (7), em Curitiba, após reuniões deles com o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, e com o presidente do Instituto das Águas do Paraná (Ipaguás), Márcio Nunes.
Ao todo, a Cohapar vai construir 60 residências em Quinta do Sol. Além das unidades rurais, outras 40 serão destinadas para a população urbana da cidade. As obras devem começar no ano que vem.
“Fico muito Feliz quando sinto que o meu trabalho resulta na melhoria da vida das pessoas. Em especial, das mais humildes e que mais precisam de ajuda. O povo trabalhador de Quinta do Sol merece essa conquista”, disse Douglas Fabrício.
As manilhas que serão liberadas pelo Ipaguás serão usadas na reforma que está sendo feita na região central da cidade. Com recursos próprios, a prefeitura já reformou ou trocou o calçamento de cerca de 20 mil metros quadros de pedras irregulares nos últimos dois anos. Serão atendidas os bairros Paineirinha, Vila Canário e Caixa D’Agua.
O prefeito também recebeu a confirmação da construção de um poço artesiano para o bairro rural Pedro Dias. “Foi uma viagem muito proveitosa e saio daqui agradecido ao deputado Douglas Fabrício pelo empenho dele em nos ajudar a conseguir os benefícios”, disse.
Acompanharam o prefeito o assessor jurídico da prefeitura, Carlos Melo, e o secretário Municipal de Meio Ambiente, André Luiz Arruda.
site da Cohapar: Presidente da Cohapar discute habitação rural com deputado estadual Douglas Fabrício
O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, recebeu nesta quarta-feira (7) o deputado estadual Douglas Fabrício e o prefeito de Quinta do Sol, Antônio Roberto de Assis, para discutir a implantação de casas rurais na cidade.
O prefeito apresentou uma demanda de 40 unidades habitacionais e Chaowiche determinou que ao menos 20 delas sejam implantadas ainda este ano. “Nossa equipe vai atender esta solicitação de forma imediata, precisamos de prefeitos interessados e de deputados que nos ajudem a melhorar a qualidade de vida da população”, disse Chaowiche.
Para o deputado Douglas Fabrício, a casa própria é o elemento fundamental de uma família. “Não tem alegria maior para uma família do que ter um lugar para morar, um endereço fixo e todos nós, do poder público, precisamos trabalhar para que cada vez mais pessoas conquistem essa realização”.
O prefeito afirmou que foi recebido pelo presidente da Cohapar e já saiu com uma solução. “Saio daqui com a sensação de dever cumprido, percebemos o comprometimento da diretoria com a causa da habitação. E no nosso município temos muito interesse na parceria, tanto para a área urbana quanto rural”, destacou Assis.
Projetos em andamento – Na cidade de Quinta do Sol há um projeto de 40 unidades urbanas que está em fase de análise técnica. Os investimentos previstos para estas casas é de R$ 1,6 milhão.
Projeto que prevê maior transparência aos alunos é aprovado na Assembleia
O projeto de lei nº 265/11 prevê maior transparência aos alunos da educação superior no Estado do Paraná à medida que obriga as instituições de ensino superior que ofertam bolsas de estudos aos alunos a publicarem os critérios de concessão das referidas bolsas e a lista com os nomes dos beneficiados.
Na justificativa do projeto o autor, deputado estadual Douglas Fabrício (PPS), afirma que o projeto visa aumentar o conhecimento da população universitária, bem como a população em geral, acerca dos critérios de concessão e das ofertas de bolsas de estudos das instituições, fazendo com que todos possam pleitear e se beneficiar em situação de igualdade.
A matéria passou pelas comissões de Constituição e Justiça, Educação, Ciência/Tecnologia e Defesa do Consumidor recebendo em todas, aprovação técnica. Na tarde desta terça-feira (6) a matéria recebeu o voto favorável de todos os deputados presentes e agora segue para a sanção do governador Beto Richa.
Jornal do Estado: Eduardo Requião admite “indústria de ações”
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Portos, em trâmite na Assembleia Legislativa do Paraná, encerrou nesta terça-feira (6) a fase de sessões. O ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, foi a última testemunha a ser ouvida e deu sequência ao seu depoimento iniciado na semana passada.
Um dos assuntos abordados durante a audiência foi o roubo do equivalente a US$ 180 mil da residência de Eduardo Requião em 2009. A notícia surgiu apenas no ano passado, quando o caso chegou ao conhecimento do ex-deputado José Domingos Scarpellini, que protocolou um requerimento de informações ao Ministério Público Estadual sobre a origem do dinheiro.
Ao Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Eduardo Requião havia declarado que só percebeu o roubo do dinheiro – que estava dentro de um armário – quando foi alertado sobre o crescimento do patrimônio da empregada doméstica que trabalhava em sua residência.
Na audiência de hoje, o ex-superintendente da Appa negou que o dinheiro teve origem ilícita. "Eu iria na delegacia se o dinheiro não tivesse origem?", questionou.
Ele explicou que citou em sua declaração na polícia de que o valor equivalia a US$ 180 mil, mas que as cédulas eram de reais. Eduardo Requião relatou que o dinheiro veio da venda de equipamentos de uma produtora de vídeo de propriedade dele.
A venda ocorreu para uma empresa de São Paulo que teria relações com o apresentador Gugu Liberato. Eram equipamentos importados e a negociação foi realizada em dólares. Por isto teria usado o parâmetro da moeda americana na hora de comunicar o roubo.
Eduardo Requião contou que toda a negociação foi realizada por meio do Banco Itaú, para o qual apresentou toda a documentação de origem e importação dos equipamentos.A empresa de São Paulo financiou a negociação junto ao banco e a empresa compradora foi a responsável por pagar o ex-superintendente da Appa. Ele ainda revelou que a negociação teve um valor maior e que o dinheiro o ajuda a sobreviver atualmente.Requião também disse que prefere guardar o dinheiro em casa do que deixar no banco. "Tudo está no meu Imposto de Renda e na Junta Comercial", enfatizou. Ele ainda disse que a empregada doméstica que cometeu o roubo foi condenada pelo crime na última segunda-feira.PortoDurante a sessão, o ex-superintendente fez a sugestão para os deputados criarem um grupo de trabalho que discuta o Porto de Paranaguá. Eduardo Requião sugeriu o fato ao comentar sobre as ações trabalhistas que "assombram" o Porto de Paranaguá e o não pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS) em sua gestão.
"Sugiro que seja constituído um grupo de trabalho para discutir o porto. Uns dizem que é empresa, outros não. Não sendo empresa, não paga ISS. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) concluiu que eu não podia pagar", disse sobre o ISS. "A solução é mexer no porto como um todo. O porto é um híbrido, que é visto pela Justiça trabalhista de uma forma e pela Justiça comum de outra. Só acaba com as ações trabalhistas se houver a definição do que é o porto, se é empresa, se é estatutário, se é CLT", afirmou.
As ações trabalhistas tornaram-se um dos focos da CPI dos Portos. A sessão inclusive foi acompanhada por representantes dos amarradores que moveram uma ação de R$ 140 milhões contra o Porto de Paranaguá.
Ao final da audiência, os trabalhadores questionaram Eduardo Requião por que ele não efetuou o pagamento acordado em uma assembleia. O ex-superintendente da Appa explicou para a imprensa que a função de arrumador desapareceu com a lei 8.630 e que cerca de 800 pessoas tinham este cargo no porto.
A categoria moveu uma ação contra o Porto de Paranaguá por conta da mudança. Eduardo Requião disse que negociou diretamente com os arrumadores o pagamento de R$ 30 milhões, valor originalmente proposto na p
rópria ação, e que isto estaria dentro da legalidade.
"Em determinado momento, a dívida que era relativamente pequena passou a ser uma dívida de R$ 140 milhões. Mas não tinha consistência. O porto afroxou e quase perde isto. O governador Requião analisou isto e nós achamos que os trabalhadores, que são dos mais modestos de Paranaguá, poderiam receber uma parte. Estaria dentro da legalidade. Fizemos uma reunião e propus pagar aquilo da origem, que girava em R$ 30 milhões", indicou.
Eduardo Requião contou que os advogados dos arrumadores insistiam nos R$ 140 milhões e ainda queriam 30% do valor a ser pago. "Não iria pagar os advogados trabalhistas e nem considerava o valor honesto. Eles insistiram, quis negociar direto com eles e não pude. Eles bateram o pé, eu constituí advogado em Brasília e eu ganhei a ação. Também não fui eu quem acabou com o arrumador. Foi a lei", ressaltou.
Com o fim dos depoimentos na CPI dos Portos, o relatório da comissão será finalizado ainda em 2011. O presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS), acredita que o relatório vá para votação no início de 2012.
Parana-online: Eduardo Requião nega origem ilícita de dinheiro roubado por empregada
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Portos, em trâmite na Assembleia Legislativa do Paraná, encerrou nesta terça-feira (6) a fase de sessões. O ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, foi a última testemunha a ser ouvida e deu sequência ao seu depoimento iniciado na semana passada.
Um dos assuntos abordados durante a audiência foi o roubo do equivalente a US$ 180 mil da residência de Eduardo Requião em 2009. A notícia surgiu apenas no ano passado, quando o caso chegou ao conhecimento do ex-deputado José Domingos Scarpellini, que protocolou um requerimento de informações ao Ministério Público Estadual sobre a origem do dinheiro.
Ao Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Eduardo Requião havia declarado que só percebeu o roubo do dinheiro – que estava dentro de um armário – quando foi alertado sobre o crescimento do patrimônio da empregada doméstica que trabalhava em sua residência.
Na audiência de hoje, o ex-superintendente da Appa negou que o dinheiro teve origem ilícita. "Eu iria na delegacia se o dinheiro não tivesse origem?", questionou.
Ele explicou que citou em sua declaração na polícia de que o valor equivalia a US$ 180 mil, mas que as cédulas eram de reais. Eduardo Requião relatou que o dinheiro veio da venda de equipamentos de uma produtora de vídeo de propriedade dele.
A venda ocorreu para uma empresa de São Paulo que teria relações com o apresentador Gugu Liberato. Eram equipamentos importados e a negociação foi realizada em dólares. Por isto teria usado o parâmetro da moeda americana na hora de comunicar o roubo.
Eduardo Requião contou que toda a negociação foi realizada por meio do Banco Itaú, para o qual apresentou toda a documentação de origem e importação dos equipamentos.
A empresa de São Paulo financiou a negociação junto ao banco e a empresa compradora foi a responsável por pagar o ex-superintendente da Appa. Ele ainda revelou que a negociação teve um valor maior e que o dinheiro o ajuda a sobreviver atualmente.
Requião também disse que prefere guardar o dinheiro em casa do que deixar no banco. "Tudo está no meu Imposto de Renda e na Junta Comercial", enfatizou. Ele ainda disse que a empregada doméstica que cometeu o roubo foi condenada pelo crime na última segunda-feira.
Porto
Durante a sessão, o ex-superintendente fez a sugestão para os deputados criarem um grupo de trabalho que discuta o Porto de Paranaguá. Eduardo Requião sugeriu o fato ao comentar sobre as ações trabalhistas que "assombram" o Porto de Paranaguá e o não pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS) em sua gestão.
"Sugiro que seja constituído um grupo de trabalho para discutir o porto. Uns dizem que é empresa, outros não. Não sendo empresa, não paga ISS. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) concluiu que eu não podia pagar", disse sobre o ISS. "A solução é mexer no porto como um todo. O porto é um híbrido, que é visto pela Justiça trabalhista de uma forma e pela Justiça comum de outra. Só acaba com as ações trabalhistas se houver a definição do que é o porto, se é empresa, se é estatutário, se é CLT", afirmou.
As ações trabalhistas tornaram-se um dos focos da CPI dos Portos. A sessão inclusive foi acompanhada por representantes dos amarradores que moveram uma ação de R$ 140 milhões contra o Porto de Paranaguá.
Ao final da audiência, os trabalhadores questionaram Eduardo Re
quião por que ele não efetuou o pagamento acordado em uma assembleia. O ex-superintendente da Appa explicou para a imprensa que a função de arrumador desapareceu com a lei 8.630 e que cerca de 800 pessoas tinham este cargo no porto.
A categoria moveu uma ação contra o Porto de Paranaguá por conta da mudança. Eduardo Requião disse que negociou diretamente com os arrumadores o pagamento de R$ 30 milhões, valor originalmente proposto na própria ação, e que isto estaria dentro da legalidade.
"Em determinado momento, a dívida que era relativamente pequena passou a ser uma dívida de R$ 140 milhões. Mas não tinha consistência. O porto afroxou e quase perde isto. O governador Requião analisou isto e nós achamos que os trabalhadores, que são dos mais modestos de Paranaguá, poderiam receber uma parte. Estaria dentro da legalidade. Fizemos uma reunião e propus pagar aquilo da origem, que girava em R$ 30 milhões", indicou.
Eduardo Requião contou que os advogados dos arrumadores insistiam nos R$ 140 milhões e ainda queriam 30% do valor a ser pago. "Não iria pagar os advogados trabalhistas e nem considerava o valor honesto. Eles insistiram, quis negociar direto com eles e não pude. Eles bateram o pé, eu constituí advogado em Brasília e eu ganhei a ação. Também não fui eu quem acabou com o arrumador. Foi a lei", ressaltou.
Com o fim dos depoimentos na CPI dos Portos, o relatório da comissão será finalizado ainda em 2011. O presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS), acredita que o relatório vá para votação no início de 2012.