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Deputado critica exigência do Detran que prejudica cidades menores

Entrou em vigor neste mês uma portaria do Departamento de Trânsito (Detran) do Paraná que impede entidades de promoverem fora de suas sedes os cursos exigidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para motoristas do transporte coletivo, escolar, emergência ou cargas perigosas. O assunto foi abordado nesta terça-feira pelo deputado estadual Douglas Fabricio (PPS), lembrando que essa medida prejudica cidades como Campo Mourão e toda a região.

A nova medida obriga as empresas que ministram os cursos a terem um leitor biométrico (impressão digital) para controle de frequência em sua sede, serviço para o qual hoje só estão credenciadas entidades localizadas em grandes cidades, como Curitiba, Londrina e Maringá.

“No intuito de melhorar o serviço, essa norma prejudica os trabalhadores nesse tipo de transporte, que terão de se deslocar para centros maiores, o que demanda tempo, locomoção e custos financeiros. Não sou contra os critérios, sou contra prejudicar minha região e tantas outras regiões do Estado”, enfatizou Douglas.

O deputado defende que antes de adotar essa medida o Detran deveria ter conversado com as empresas que hoje atuam nas demais cidades para adequá-las com esse equipamento. “A nova exigência representa um retrocesso no serviço do Detran ao inviabilizar a capacitação e reciclagem de milhares de trabalhadores no Estado”, completou.

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